Ao todo, estavam presentes 40 educadores do projeto vindos das cidades da microrregião.
MATÉRIA: HILDA MACHADO
Ao longo do processo, algumas formações foram ministradas para os educadores do Projeto Travessia - Programa de Correção de Fluxo Escolar da Secretaria de Educação de Pernambuco, que atua nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os professores e supervisores das turmas de 2018 do Ensino Médio, iniciaram a última formação na última quarta-feira (20), sendo acolhidos pela equipe da Coordenação Geral de Desenvolvimento da Educação (CGDE) da Gerência Regional de Educação do Sertão do Moxotó-Ipanema/Arcoverde (GRE-SMI), a técnica da Secretaria e a equipe da Fundação Roberto Marinho. O grupo também recebeu a visita da gerente geral do Esnino Médio e Anos Finais do Ensino Fundamental, Ana Tereza de Aquino junto com a gestora dos Programas de Correção de Fluxos Escolar - Projeto Travessia, Cristiana Martins.
A capacitação, que encerrou-se na última sexta feira (22), teve uma duração de três dias, todos ministrados nas dependências da Gerência. Ao todo, estavam presentes 40 educadores do programa vindos das cidades de Alagoinha, Arcoverde, Betânia, Buíque, Custódia, Ibimirim, Itaíba, Manarí, Pesqueira, Poção, Sertânia, Tupanatinga e Venturosa para a formação, sendo divididos em duas turmas para um melhor reforço da metodologia.
No primeiro dia foram ministradas oficinas de Línguas Estrangeiras, assim como, o Qualifica - Programa de qualificação profissional que garante certificação. Já no segundo dia, a formação trouxe, através das Oficinas de Exatas, momentos lúdicos para reforçar o raciocínio lógico. No segundo dia da formação (21), um dia após o comemorado dia da Consciência Negra, também foi possível a ministração aos educadores do ‘Projeto Racismo’ que possibilitou oficinas de produção textual. Por fim, em sua culminância, a Oficina de Humanas tratou a disciplina de História, assim como o Percurso Livre de Língua Portuguesa que abrangeu a literatura brasileira e obras estrangeiras traduzidas.
A consultora pedagógica da Fundação Roberto Marinho, Edna Dias, presente na formação, explica a importância que o projeto possui na troca de informações e na formação da relação entre docente e do discente.
“Cada módulo traz um crescimento muito grande; uma vez que eu passo a trabalhar com todas as disciplinas, a minha relação com o conhecimento e o aluno se dá de maneira totalmente diferente da forma que eu tratava antes. Antes, eu era somente uma professora da disciplina de Português ou de História, agora não, agora eu sou uma maestra da produção de conhecimentos. Eu não detenho todos os conhecimentos, como o aluno também não os detém, mas, nós promovemos uma troca. Tudo o que todos sabem, e o que não sabem, é discutido e trabalhado em sala de aula. Todos crescem junto”, concluiu.
Lançado em junho de 2007, o projeto, atua como parte do programa de aceleração e correção de fluxo, agindo através da metodologia do Telecurso, uma ferramenta educacional tecnológica reconhecida pelo Ministério de Educação (MEC).
Quando perguntada sobre a desenvoltura do projeto, a técnica da secretaria de educação, Maria Isabel Pessoa, enfatiza o trabalho contínuo e a busca por aperfeiçoamento como bases para que o professor possa desenvolver-se ainda mais.
“O Projeto Travessia é um trabalho de aperfeiçoamento, um trabalho da metodologia que vai enriquecendo-os cada vez mais; cada momento de formação vai gerando oportunidades para que eles possam se estender, adquirindo mais conhecimentos para uma realização ainda mais proveitosa em sala de aula. As trocas de experiências que existem durante todo o processo, concedem cada vez mais possibilidades de melhorar diante do processo da metodologia. Essa integralidade com o aluno é muito importante, tanto no modo pessoal do professor como também no do aluno; quanto mais nos atualizarmos e buscarmos informação, mais preparados ficaremos”, realçou.
Participante dos dias de formação, a professora de Humanas, Mylayne Sarmento declarou como a atuação da integração enriquece a experiência de aprendizagem.
“São dias enriquecedores, onde nós podemos vir, tratar de assuntos relevantes e trocar experiência e conhecimentos. Costumo dizer que uma vez professor do Travessia, o educador jamais será o mesmo em sala de aula. Nós assimilamos muito as possibilidades que as atividades integradoras concedem, possibilidades essas de olhar o outro, com toda a sua bagagem. Nossos alunos realmente ganham com tudo isso”, declarou.
O dinamismo na metodologia empregada protagoniza a ação do estudante na educação. O projeto favoreceu, somente em seu início, 54 mil alunos, atuando também na integração de 2.700 professores que atuaram em 1.800 telessalas. A supervisora do projeto, Vandecarla Paes, contou um pouco da sua experiência dentro do Travessia ao longo dos anos e reiterou as possibilidades que o programa pode desempenhar.
“Adentrei ao Projeto Travessia como professora há três anos e, hoje, estou como supervisora; é sempre muito gratificante participar dessas formações que nos capacitam a conduzir o nosso alunado de uma forma diferente, diversificada, atrativa e dinâmica. Devido a isso, o estudante acaba por tomar gosto por aquilo, saindo preparado tanto para abranger novos conhecimentos, como para entrar no mercado de trabalho”, relatou.
O retorno das formações para os educadores das próximas turmas acontecerá somente em 2020, com a primeira formação prevista para o primeiro bimestre.
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