As ações geradas no movimento histórico serviriam como apoio para a Independência do Brasil que aconteceria em 1922.
MATÉRIA: HILDA MACHADO
Nesta sexta-feira (6), é comemorada a Data Magna, feriado destinado a trazermos à memória a Revolução Pernambucana de 1817 que teve como objetivo a luta pelos direitos dos cidadãos, assim como, a liberdade de expressão e a diminuição dos impostos abusivos que eram cobrados pela corte portuguesa.
Foram 70 dias de Regime independente em Recife. Entretanto, a corte portuguesa, em resposta a movimentação histórica perseguiu os líderes responsáveis pelo movimento: Domingos José Martins, Frei Caneca, Antônio Carlos de Andrada e Silva, Domingos Teotônio Jorge, Vigário Tenório e os padres João Ribeiro, Miguelinho e Roma, para os matar. O que a corte portuguesa não esperava era que, embora os tivesse matado, as ações geradas serviriam como apoio para a Independência do Brasil que aconteceria em 1922, cinco anos depois da Revolução Pernambucana.
Quase dois séculos depois desses eventos, em 24 de dezembro de 2007 foi estabelecido, como iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco a data, que foi escolhida entre cinco momentos históricos sugeridos pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. A escolha foi feita através de uma eleição que ocorreu por intermédio dos meios de comunicação e foi supervisionada pela Associação das Empresas de Radiodifusão de Pernambuco (Asserpe). Porém, somente em 8 de junho de 2017, em cumprimento a Lei nº 16.059 através do projeto de lei que partiu da deputada Terezinha Nunes foi, então, determinada a Lei nº 13.386 que tornaria o feriado civil no Estado de Pernambuco, a Data Magna.
Nesta data ocorre o hasteamento solene da bandeira do Estado de Pernambuco no Palácio do Governo, assim como, a colocação de coroa de flores no monumento aos Revolucionários localizado na Praça da República. Também podemos homenagear os envolvidos na Revolução estudando um pouco mais sobre a história do Estado.
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