top of page
Buscar
Foto do escritorGRE-Arcoverde

GRE-SMI REALIZA PALESTRA DE LIBRAS EM PARCERIA COM O CAMPUS DO AGRESTE DA UFPE

Neste primeiro momento, o encontro pôde ocorrer de forma presencial e também remota, sendo transmitida em tempo real, através do Google Meet toda a palestra.



MATÉRIA: HILDA MACHADO



 

A Gerência Regional de Educação do Sertão do Moxotó-Ipanema Arcoverde (GRE-SMI) realizou em suas dependências, por meio da Coordenação Geral de Desenvolvimento da Educação (CGDE), uma palestra inaugural do Curso de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O evento foi promovido pelo Projeto Interiorizando LIBRAS que apresenta sua IIª Edição, tendo a sua primeira em 2019. O encontro formativo foi destinado aos intérpretes, professores da rede e comunidade em geral desejosa por adquirir o conhecimento na língua de sinais brasileira.


O projeto é coordenado pelo professor de LIBRAS, Laerte Pereira do Núcleo de Formação Docente do Campus do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e tem como finalidade principal abranger o maior número de pessoas no interior de Pernambuco com um ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) eficaz e contextualizado. A aula introdutória, apresentada nesta manhã, foi ministrada pelo professor Laerte, que trouxe como título da sua palestra: A Importância de se Aprender Libras: Reflexões em uma Perspectiva Formativa e Social.


“É um trabalho de várias mãos. A perspectiva do Projeto Interiorizando LIBRAS tem esse estilo de fazer com que as parcerias institucionais, parcerias entre colegas, pessoas da área e que não são da área, mas tenham empatia realmente com a inclusão, possam fazer, de fato acontecer. Este é um momento único, sendo essas as primeiras turmas do projeto no formato remoto. [...] Eu quero fazer com que os meus alunos possam fazer um momento de internalização de um idioma. Nós temos que partir do pressuposto de que LIBRAS é um idioma. Às vezes as pessoas ainda não despertaram para essa questão e dentro dessa perspectiva, vamos trazer essa Regional e as turmas nessa proposta, fechando esse ciclo pós-pandemia”, explicou o professor Laerte Pereira.

Neste primeiro momento, o encontro pôde ocorrer de forma presencial e também remota, sendo transmitida em tempo real, através do Google Meet toda a palestra. O professor trouxe uma provocação inicial com a pergunta: “porque eu quero aprender LIBRAS?”. O questionamento levou os profissionais à reflexão e, consequentemente, ao diálogo com os mais diversos contextos de resposta.


A técnica do Núcleo de Educação Inclusiva da CGDE, Ana Lúcia de Góis reforçou a importância dessa formação.


“É um curso muito importante de qualificação dos interpretes e aperfeiçoamento, de interação e troca de experiências. Estamos muito felizes por poder encontrar esses profissionais novamente e tristes porque muitos não puderam vir, mas a forma que conseguimos para suprir a necessidade de quem não pode vir, foi utilizar o recurso da vídeo chamada. A Regional se mantém a disposição desses profissionais”, declarou.

Também foram abordados alguns tópicos instruindo os presentes a terem objetivos definidos no processo de aprendizado da LIBRAS, buscando por uma atualização constante em seu conhecimento da língua. O momento tal qual incentivou-os a objetivar impactar outras vidas com seus aprendizados. A desvalorização da área, da mesma maneira que a provocação inicial, foi discutida na pauta do dia.


Ainda na manhã, foi proposto algumas dinâmicas em grupo, proporcionando interação e favorecendo o compartilhamento de conhecimentos entre os alunos que estão ativamente cursando a introdução com os que já estão no nível de Libras I do curso. Cinco grupos foram divididos e os alunos que estão em um nível mais avançado puderam compartilhar seus conhecimentos dentro dos temas propostos, sendo eles: saudação, cidade, numerais, pronomes e alfabeto em LIBRAS com os que estão na fase introdutória.


Ao final do evento, o gerente da GRE-SMI, Marcelino de Araújo pode assinar a carta de parceria entre a GRE-SMI e a UFPE Campus agreste e falou sobre a parceria e as expectativas sobre o curso.


“Nós viemos com grande expectativa; foi feito todo um planejamento desse curso aqui e que bom que começou. Nós que gradecemos e estamos à disposição, pois só fortalece o trabalho dos professores. Quer seja aquele que precisa estar ligando constantemente para o estudante, quer seja aquele que está em sala de aula que terá também o estudante. Em ambas as funções, de fato, a gente precisa e necessita, na verdade, se integrar cada vez mais. É muito bom fazer essas parcerias, é muito bom trazermos mais uma perspectiva de enriquecimento do nosso trabalho”, disse.

A coordenadora da CGDE, Cínthia Galindo, também enfatizou a importância que o curso terá no avanço da qualidade educacional, dentro do aspecto da educação inclusiva.


“Precisamos muito de processos formativos, diálogos, de instrução. A educação inclusiva ainda é uma semente, mas que queremos que cresça para que, de fato, possamos sentir que estamos realizando um serviço de qualidade. Esses cursos, essas parcerias, essas construções que estamos fazendo, contribuirá muito nesse processo”, afirmou.

Os encontros formativos terão sua continuidade no formato remoto, mantendo a qualidade e proporcionando uma capacitação com interação e flexibilidade.




CONFIRA ABAIXO A GALERIA COM ALGUNS REGISTROS DO MOMENTO




31 visualizações0 comentário

Commenti


bottom of page